As possibilidades pedagógicas no meio virtual, mais
especificamente na Web 2.0 são um tema discutido em inúmeras pesquisas
acadêmicas, além, é claro, das práticas não divulgadas que dão certo e crescem no
Brasil e no mundo a cada dia.
Ambientes nos quais prevalecem a interação, os Ambientes Virtuais deAprendizagem (AVA) possibilitam relações que, quando bem conduzidas, se configuram como relações dialógicas favorecendo a construção conjunta do conhecimento. Tudo isso enriquece a aprendizagem: ela deixa de ser individual e se torna coletiva.
Observamos, pois, um fenômeno de explosão das possibilidades educacionais no meio virtual. Todavia, apesar de crescente, esse fenômeno é ainda polêmico. Quando nos deparamos com uma escola conservadora, observamos o receio da utilização dos diversos recursos da Web 2.0 para uma prática pedagógica no ambiente escolar.
Pesquisas antigas já detectaram alguns sinais desses obstáculos que parecem não terem sido vencidos ainda. Uma pesquisa coordenada por Freitas citada em Castro et. al. (2007), chega a algumas pistas sobre essas dificuldades. “Alguns obstáculos diante do novo precisam ser vencidos: o “medo”, o domínio técnico e o processo reflexivo sobre a tecnologia” (CASTRO et. al., 2007, p. 4). Esses obstáculos geram, para professores e profissionais da educação, uma insegurança e até mesmo aversão ao computador/internet, o que Salvat (2000, p. 82) denomina tecnofobia. Seria necessária uma imersão desses profissionais na cultura digital.
É certo que, a cada dia, professores e demais profissionais da educação unem criatividade à vontade de aprender coisas novas, inovar e educar, elaborando novas possibilidades educacionais no meio virtual. Esses profissionais entendem que educar ultrapassa os muros da escola e da academia, pois compreendem o “educador” como uma identidade, ou seja, SÃO educadores e pensam educação em tudo o que veem e vivem. Entendem, além disso, que precisam ensinar o outro a utilizar os ambientes para relações educativas, como ambientes que oportunizam a construção de conhecimento, visto que sem a devida educação, esses ambientes são subutilizados e as relações muitas vezes não se tornam positivas.
Por outro lado, existem também profissionais muitas vezes receosos em utilizar os AVA no meio educacional, pois acreditam que as relações virtuais podem ser perigosas e geralmente não conseguem vislumbrar todas essas possibilidades educacionais.
Diante dessa situação, lançamos um questionamento:
Como trabalhar o receio do educador com relação ao novo?
O que fazer frente ao problema dos profissionais que não conseguem vislumbrar a riqueza de possibilidades oportunizadas principalmente pela Web 2.0 por causa dos receios com relação ao novo?
Comente, contribua! Esse espaço é para interação!
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